dimanche 24 janvier 2010

Amor-Próprio, antídoto para o Amor convencional.


Amor, só de pai e mãe, já disse não sei quem, muito sábio, pois amor de pai e mãe, são os únicos que não envolvem interesse, são gratuitos, passou disso, podemos no máximo gostar muito.
Eu, sinceramente, não acredito muito no amor, eu acho que tudo é para sempre e o pra sempre, sempre acaba.
Por isso, prefiro não me entregar, por mais frio que isso pareça, eu prefiro gostar demais e considerar a pessoa, do que amar.
Até por que , amor para mim não é amor se não tirar os pés do chão, coisa a qual eu não consigo fazer mais, o medo de me machucar, me decepcionar, me sentir idiota é maior do que a minha confiança no caráter das pessoas, e por mais infantil que isso pareça, eu ainda acredito que amor de homem é sexo e que nenhum deles valem algo, pode ter sim, um menos pior, eu por exemplo, gosto demais do meu namorado e confio no caráter dele, mas não consigo deixar de desconfiar do mundo e da vida, do meu instinto de Lady Murphy ( Lei de Murphy).
Eu demorei para aprender a me desapegar e a não me entregar, e foi um aprendizado difícil, ao contrário do que muitas de nós mulheres pensamos, isto não acontece magicamente, quando você leva seu primeiro fora e jura que nunca mais vai se apaixonar, isso leva tempo, reflexão e muitas vezes, mais de uma decepção, é como se você fosse golpeada aos poucos, até seu coração necrosar totalmente, calejar seria a palavra certa.
No começo, as desilusões sempre atingem o seu ego e o complexo de rejeição e inferioridade é alto, mas com o tempo você passa a não ligar mais, a adotar aqueles conceitos para lá de clichês, como : Antes só do que mal acompanhada, Não trato como prioridade quem me trata como opção, e etc.
Isso é até triste, por quê aos poucos, vamos perdendo nossa verdadeira capacidade de amar e nos doar ao próximo, mas que vantagem têm, dar sem receber em troca?
Sofrer de amor por alguém que não está nem aí para nós?
Aos poucos somos obrigadas a recorrer ao egoísmo como mecanismo de defesa, pensar em si primeiramente, acima de tudo, não botar mais a mão no fogo por ninguém, pois ninguém é masoquista ( nem sempre rs...) de querer apenas sofrer, como se estivesse em um conto de fadas, onde o final feliz e o reconhecimento nunca chegam.
Então, por isso um brinde as "insensíveis" do nosso Brasil, nosso bem estar em primeiro lugar!
Chega de ficar sofrendo por aquele carinha que nem reconhece o quão interessante você é, se não valorizar vai perder...



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