samedi 4 septembre 2010

Saída.


Para algum lugar
Deve ter alguma saída.
Quem sabe nunca imaginada,
Talvez nunca vivida.
Quando não se sabe onde quer chegar,
Sabemos que parados não é o melhor lugar
E o medo nunca venceu nenhuma batalha.
O que me resta é coragem para seguir em frente,
Rumo ao desconhecido, mas com a confiança e a coragem
De quem já conhece todo o caminho.
Se é que isso me levará à algum lugar.
Se é que o receio já levou alguém à algum lugar.
Todo lugar, tem um quê de paraíso,
Um quê de inferno...
Esqueça os anjos, esqueça os demônios,
O pior e o melhor é bem diferente de tudo aquilo que você já imaginou,
Pode estar atrás de uma máscara de pai, mãe, melhor amigo
Esposo, tio ou avô.
Não espere que mais uma vez eu diga,
Que não aguento mais, que quero mudar de vida,
Dessa vez eu decidi, que vou sair devagarzinho,
Sem barulho ou alarde,
Talvez quando se deem conta já é tarde,
Mas fala sério, quem se importa??
Com uma pintura torta,
Criança atrás da porta
Natureza viva,
Natureza morta.
O que importa,
E que por aquela porta, saiu uma criança
De natureza viva, de natureza morta.
E agora, não importa,
Que a criança estivesse, ouvindo atrás da porta
Ou que tudo não passasse de uma pintura de natureza viva ou morta,
O que importa, é que se realmente importasse
Ela não estaria atrás da porta.    
                                                     
Gabriela Batista Coutinho 05/09/2010

1 commentaire:

Henrique SM a dit…

Perfeito texto!

Eu gostei muito, você escreve realmente bem minha amiga.


Ehh... não tem jeito não é? Seguir em frente não é questão de opção.