mardi 15 mai 2012

Inquietude por não querer mais
Aquilo que um dia te ensinaram a querer
O mundo inteiro cresceu, o mundo inteiro mudou
Menos você...
Que ainda se prende às velhas coisas
E resiste ao novo e desconhecido
Mas o "se" e o "talvez" pode te ser mais agradável
Que o que já está certo e você já conhece...
Se fosse para ser como você, ou como você quer,
Não seria destino...
Não se sentir aqui, não se sentir completa...
Não estar por aqui,
Ou por aí...
O quão pesado isso se torna para você...
O subjetivo deixa de ser mínimo quando ele toma sua vida toda...
E essas questões já tomaram quase todo o seu tempo...
Então você parou...
Se questionou, uma última vez
E pensou, que nada ficaria naquele lugar...
Mas que tudo ficaria no lugar que sempre esteve
E que restaria à você,
Aceitar as coisas como elas realmente são...
E então o mundo até pareceu menos pesado e menos incompleto...
Só restou um burburinho, toda vez que estamos sozinhos...
Eles ainda estão lá, mas não há do que se queixar.


                                                                                                Embaixo do Assoalho.



                                                                                   Gabriela Batista Coutinho 15/05/2012

2 commentaires:

Camila Camargo a dit…

Na verdade estamos sempre em eterna transformação, queremos e deixamos de querer muitas coisas, algumas voltamos a querer e conseguimos alcançar pois talvez seja esse tal "destino" quem quis, e em outras ficamos apenas na vontade....

Vc continua com o indiscutível dom da escrita :)

Gabriela B Coutinho a dit…

kkkkkkkkkkkk Obrigada por isso realmente, eu às vezes quero umas coisas que não deveria querer...
Como alguém sei lá.