
Segunda-Feira, dia nublado, dia chuvoso, dia mágico, quando todas as verdades são transformadas em mentiras e todas as esperanças despedaçadas.
Onde os raios de esperança são enegrecidos pelo desespero, nublados pelo vazio.
Trancada em casa, olhando pela janela, lá fora o mundo corre, e corre
E eu sozinha vejo o Demônio ressurgir, dominando e devastando tudo, sinto que quer me possuir, meu espírito fraco nessa guerra, já está prestes a desfalecer, e o Demônio surgi, Imperioso Satanás, desesperada eu caio e grito:
-Oh, meu Deus! Mas, não há Deus, pois é, se eu fosse um pouquinho mais idiota, minha própria imaginação me salvaria, mas a racionalidade tem um preço, e talvez o preço deste seja minha própria Alma!
Minha idiotice não me salvou, e agora travo uma batalha no submundo, afogada nesse coma de eterno desespero, tento retornar à superfície, mas não consigo, talvez não possa, não sei o que me prende, mas é forte, talvez seja eu mesma!
Me sinto flutuar na névoa de ópio, alegria falsa que me levanta para arrebatar-me longe.
Caída no chão, Deus não veio me salvar!
Oh! Costume maldito! Não há Deus nenhum!!!
Esqueci-me que não há um Deus!!!
Corro pelas ruas nubladas, frias como Londres, desertas como o Saara, inóspitas como o Everest, mas a impossibilidade de viver está em mim!!
Corro desesperada, mas o Demônio me persegue, corro, corro kilômetros, acho que estou livre, sento-me cansada.
Penso que estou livre...
Pouco, a pouco os grãos caem da ampulheta, assim como as almas caem do penhasco, tão decisivo como sempre...
Toda segunda o é...
Vejo de repente, rasgando o horizonte, uma névoa branca, decisiva como a Fênix, vem tomar-me a Alma...
Coisa que já não tenho, coisa que já não quero.
Diante dos meus olhos, vejo com os olhos do desespero, como tudo que é o mais desejado se torna o mais desprezado, me vejo andando na rua e desviando-me do meu maior desejo, a Alma caiu do penhasco, agora não há nada mais a temer, talvez também porque não haja mais nada a perder.
O Ópio da verdade roubou-me tudo, não me resta nenhuma crença, e por conseqüência nenhuma Fantasia, vejo as coisas em preto e branco, volta e meia com algumas nuances de Daltonismo, mas, logo, logo tudo volta a ficar em preto e branco e, o Anjo caído caminha para o seu Exílio, seu único destino ao certo, e sua única dádiva, já que quando não se tem nada, até as Lepras lhe agradam, e assim ele caminha...
Vai-te Anjo Maldito, deita-te com Satanás e se entrega a Ele, seu único e fiel Esposo, talvez sim, talvez não, bem diferente daquele que você sempre ouviu falar, o seu Deus.
Suas Lepras. Você mesmo curará suas Lepras, não há Deus!
Desesperada você corre para as folhagens, quer se esconder do que está dentro de você e você pensa estar fora.
E o Demônio surge novamente, e você morre de Medo, mas não pede mais ao seu Deus, não é sua Imaginação que te salvará!
Trancada em casa, o Demônio surgi, a garoa cai e você corre para debaixo da cama.
O Demônio é seu medo que quer matar o seu Deus que é sua esperança, mas você é fraca demais e alucinadamente consciente você sabe: Quê o Demônio volta novamente, medo, medo, medo...
Onde os raios de esperança são enegrecidos pelo desespero, nublados pelo vazio.
Trancada em casa, olhando pela janela, lá fora o mundo corre, e corre
E eu sozinha vejo o Demônio ressurgir, dominando e devastando tudo, sinto que quer me possuir, meu espírito fraco nessa guerra, já está prestes a desfalecer, e o Demônio surgi, Imperioso Satanás, desesperada eu caio e grito:
-Oh, meu Deus! Mas, não há Deus, pois é, se eu fosse um pouquinho mais idiota, minha própria imaginação me salvaria, mas a racionalidade tem um preço, e talvez o preço deste seja minha própria Alma!
Minha idiotice não me salvou, e agora travo uma batalha no submundo, afogada nesse coma de eterno desespero, tento retornar à superfície, mas não consigo, talvez não possa, não sei o que me prende, mas é forte, talvez seja eu mesma!
Me sinto flutuar na névoa de ópio, alegria falsa que me levanta para arrebatar-me longe.
Caída no chão, Deus não veio me salvar!
Oh! Costume maldito! Não há Deus nenhum!!!
Esqueci-me que não há um Deus!!!
Corro pelas ruas nubladas, frias como Londres, desertas como o Saara, inóspitas como o Everest, mas a impossibilidade de viver está em mim!!
Corro desesperada, mas o Demônio me persegue, corro, corro kilômetros, acho que estou livre, sento-me cansada.
Penso que estou livre...
Pouco, a pouco os grãos caem da ampulheta, assim como as almas caem do penhasco, tão decisivo como sempre...
Toda segunda o é...
Vejo de repente, rasgando o horizonte, uma névoa branca, decisiva como a Fênix, vem tomar-me a Alma...
Coisa que já não tenho, coisa que já não quero.
Diante dos meus olhos, vejo com os olhos do desespero, como tudo que é o mais desejado se torna o mais desprezado, me vejo andando na rua e desviando-me do meu maior desejo, a Alma caiu do penhasco, agora não há nada mais a temer, talvez também porque não haja mais nada a perder.
O Ópio da verdade roubou-me tudo, não me resta nenhuma crença, e por conseqüência nenhuma Fantasia, vejo as coisas em preto e branco, volta e meia com algumas nuances de Daltonismo, mas, logo, logo tudo volta a ficar em preto e branco e, o Anjo caído caminha para o seu Exílio, seu único destino ao certo, e sua única dádiva, já que quando não se tem nada, até as Lepras lhe agradam, e assim ele caminha...
Vai-te Anjo Maldito, deita-te com Satanás e se entrega a Ele, seu único e fiel Esposo, talvez sim, talvez não, bem diferente daquele que você sempre ouviu falar, o seu Deus.
Suas Lepras. Você mesmo curará suas Lepras, não há Deus!
Desesperada você corre para as folhagens, quer se esconder do que está dentro de você e você pensa estar fora.
E o Demônio surge novamente, e você morre de Medo, mas não pede mais ao seu Deus, não é sua Imaginação que te salvará!
Trancada em casa, o Demônio surgi, a garoa cai e você corre para debaixo da cama.
O Demônio é seu medo que quer matar o seu Deus que é sua esperança, mas você é fraca demais e alucinadamente consciente você sabe: Quê o Demônio volta novamente, medo, medo, medo...
Você sente ele voltar, e o sente mais perto do que nunca, mas você não quer isso.
Mas, também não pode fugir...
1 commentaire:
Amei este texto (:
Beijinho^^
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