Não me venha me machucar, talvez hoje a dor seja muita, o que eu preciso é de um copo de Whisky e um Jazz para me concentrar, sabe meu amor, quando as palavras já não valem mais nada, eu sento na janela e miro o horizonte, e imagino se eu chegasse lá, onde o mundo nunca acaba e as luzes sempre estão acesas, quero sentir seu coração quente hoje, batendo calmamente, com a pressa de quem quer viver sem ser amado, as únicas batidas na noite e poder olhar para você e dizer:"Este é meu!"As promessas falhas que caem à noite, elas não queriam ter falhado, mas foram concebidas na hora errada, eu queria poder estar aí, na cidade onde chove lágrimas, isto é tão britânico, meu bem e um conhaque iria bem, para engolir as mentiras mal-amadas, dos inimigos do rei, eu poderia contar Lewis Carrol, poderia discutir Shakespeare, recitar Carlos Drummond de Andrade, mas eu não acredito mais nas mentiras fofas, o conhaque já acabou, eu te amei pela última vez, porque, pela última vez queria estar drogada, não faço mais poemas, não bebo mais água, e você vai ver que eu não morrerei, não sou amiga de ninguém e não vou'me embora para Pasárgada, porque não sou amiga do rei.Quem poderia ser o autor?
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