
Há dias que as coisas não parecem
O que simplesmente são,
Há dias em que os sonhos se perdem
No céu cinzento da metrópole,
Os sorrisos voam,
Pelo vidro do carro,
Um adeus,
Uma lágrima,
Tantas coisas se perdem na metrópole,
Poesias que não foram ditas,
Declarações verdadeiras,
Que não foram feitas,
Sonhos vãos,
De mentes sonhadoras.
Os pássaros cantam,
Uma sinfonia que não condiz,
Com o momento,
De simples lamento,
Um doce tormento,
Vem te despertar,
Da realidade inebriante,
Em que você está,
Nada parece real,
Irrealidade é o que há,
Doces motivos para chorar,
Amargos motivos para sorrir,
Toda sua razão,
Se diluí e se perde,
Nesse transe de piscodelia,
Em preto e branco,
Um doce vago de acalanto,
Uma dor e uma saudade imensa,
Uma caneta e um papel,
Para documentar,
Sobre o fel,
O que te faz chorar.
Uma dor para lembrar,
Um grito para começar,
Dizendo o que te mata,
O que te faz odiar,esquecer
Ou amar,
Penda a cabeça no ombro,
E lembre do que te faz chorar.
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