dimanche 3 août 2008

Os Dias Se Passam... As coisas mudam também...Quem não se adapta também não está no trem, um lugar onde você não precisa ter um vintém...


E apenas os dias se passam,
Me sinto ser levada,
Ora, sinto-me deixada,
Engolida pela metrópole,
Esta criança levada,
Que engole as pessoas
Por quase nada,
Sem que possam se defender,
Sem que posam falar,
Parece que nessa cidade,
O único direito nato,
É chorar,
As horas se passam,
Vão se os dias,
Morrem as flores,
Caem as lágrimas,
Fenecem amores,
E a criança levada só ri,
Como se isso não fosse culpa dela,
Talvez não seja,
Mais uma vitíma,
Que por ser vitíma,
Vitima todos que vê,
Todos que sentem
E todos que crêem,
Ela não quer saber,
Deite-se nas águas,
E sinta-se ser levada,
Sendo que nada você possa fazer,
Sorria, grite, chore,
Esperneie-se até morrer,
Sinta-seu coração sujo,
Aos poucos fenecer,
Não se esqueça de sorrir,
Para quem quer te ver morrer,
E aos poucos você vai fenecer,
Sinta-se morrer,
Delicie-se com este prazer,
Aos poucos comece a esquecer,
De quem é você,
Acredite,
Este é o primeiro passo para morrer,
Seus espiríto fenecer...
Sua carne levedar,
Pela criança travessa,
Sinta-se levar,
Sinta-se ser engolida,
Não lute pela vida,
Na metrópole maldita
Das vidas falidas,
Sinta-se esquecer,
Deixe-se fenecer....
Uma essência chamada Vida 03/08/08
Gabriela B. Coutinho

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