mardi 22 septembre 2009

Eu não sei amar, mas quem sabe ?


A indiferença dói,

Mas sinceramente, nada que eu não possa superar,

Já sofri o bastante nessa vida,

Nem tenho mais com o que me importar,

Por que o que passou, passou

Se deu certo ou não tudo bem,

Sempre ergo a cabeça, tentando ver além,

Por quê as tristezas do dia-a-dia não me detêm,

Já chorei tanto

Que nem mais tenho lágrimas para chorar,

Sofri por minha culpa

Mas não quero mais errar,

Admito que tudo foi um erro,

Uma infantilidade sem fim

Acreditar nesse tal amor perfeito,

Ou quê você nasceu pra mim,

E sabe por quê?

Por quê, bem ou mal eu nasci assim

Eu sei que Deus não guardou ninguém pra mim,

E depois eu aprendi que ele nem era tão bom assim,

E quando vi que ele não existia

Até achei que era meu fim,

Mas depois, eu vi que não nasci assim,

Eu nasci sozinha, vou morrer assim

Não adianta querer um corpo

Pra grudar em mim

Eu caminho sozinha,

Seja noite ou seja dia,

Aprendi a não esperar mais

Pela minha alegria,

Meu pai me dizia:

"Vai crescer na vida!"

Eu até cresci,

Mas virei essa pedra fria,

Nem por isso, afundada em monotonia,

Por quê na minha mente,

Mesmo quando é meia-noite,

Brilha o sol do meio-dia!


Gabriela Batista Coutinho 22/09/09







Créditos da Imagem >> http://www.labfoto.ufba.br/wpg2?g2_itemId=5859

1 commentaire:

Camila Camargo a dit…

Este é lado ruim da decepção, então tome cuidado com essa frieza, pois temos que tirar o lado bom da situação, no caso da decepção para carregarmos conosco.