É um destino? É um conto? Sou um personagem? Ou me condiciono à tudo aquilo que eu acredito?
É uma autossabotagem? Estou criando uma péssima história de mim mesma?
O que eu sei é que quero me livrar disso, desse narrador que me faz habitar lugares que quero abandonar, hoje eu tenho que mergulhar na dor para tentar escrever algo de profundo, pois cansei desse cinismo superficial, que vê tudo de longe, como quem não vê nada para fingir que está bem.
Você pode não acreditar, mas eu juro por Deus, esteja Ele no céu ou não, eu quero viver, e me libertar de toda a dor que não seja a dor corriqueira de toda existência humana... É tão difícil se adaptar ou é difícil se desapegar, mas eu estou crescendo e vivendo e de certa forma, alguma coisa mudou, ela diz que eu não devo me analisar, que posso estar fazendo tudo errado, que a vida precisa de continuidade, eu também acho, que preciso ser constante por mais complicado que isso seja, agora, sempre serei uma analista de mim mesma, estou pensando em falar alto para me ouvir e entender o que faço, porque faço e como deixar de fazer se for o caso. Eu preciso de luz e sanidade, para ouvir a voz que fala dentro de mim, mas é tão difícil ouvir assim...
Imagino uma felicidade imaginada, em um lugar pouco habitado, vendo o por do sol, para mim isso é o suficiente, silêncio e solidão, ficar só por mim mesma .As palavras simplesmente fogem quando estou disposta a ouvi las , e só vem nos momentos inoportunos.Pois bem, optei por fazer Economia mas não sou tão boa em Matemática e também eu quero um desafio, quero me surpreender, quero realmente entrar em um novo mundo, então optei por fazer Economia mesmo, até porque por me interessar muito por Política sei que esse curso abrirá muitas portas,mas decidi que antes disso farei uma graduação de Matemática, mas fora isso há um medo, uma insegurança, uma visão fatalista que deixa tudo pesado como se fosse um acerto divino e premeditado ou um erro mortal, essa insegurança fatalista me deprime, e do nada começo a me sentir sufocada, como se estivesse optando por algo que não quero, lógico que há coisas mais legais, leves e divertidas para eu fazer que também gosto, como Artes ou Fotografia, mas isso são coisas que dá para fazer por fora, não precisam de um atenção especial. Essa ansiedade que me mata, parece que tudo é questão de vida ou morte, preciso me acalmar, meditar refletir e tentar relaxar, porque no final eu sei que sempre me adapto à tudo, é apenas um nervosismo como o de sempre...
Vou tentar começar a frequentar a Associação Brasileira de Psicodrama, minha psicóloga que me recomendou e me inscreveu, eles ainda não me responderam mas eu mesma vou procurar lá.
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