Gabriela Batista Coutinho 07/09/11
mercredi 7 septembre 2011
Vou tentar me definir, mas acho que o silêncio me basta, o silêncio e a nulidade sempre dizem mais do que tudo que tento escrever sobre mim.Preciso de constância, não de determinação, sou muito volúvel, sempre influenciada pelo meu mundo interior, onde tudo é muito fatal, ou incrivelmente bom ou terrivelmente ruim, isso me atrapalha, apesar de querer tudo de uma vez eu não consigo me concentrar em várias coisas ao mesmo tempo e minha vida é uma indecisão completa, quando eu quero, nem me movo, porque quando conseguir já não quero mais, ser contínua é difícil para mim, eu me vejo como um quebra cabeça do mundo, em mim tenho cada pedaço de tudo e de todos, e o mundo ao redor me completa, apesar de eu estar tão alheia à tudo, ele está em mim mas eu não estou nele, estou além dele, é difícil de explicar, mas eu me sinto dispersa e diluída, pra mim é difícil ter um sentido, construído, as coisas são aqui e agora, para mim não há evolução, a não ser as pessimistas dos meus medos,para mim não tem começo, meio e fim, tudo é questão de aparição e expiração, eu nunca sou o que falo e nunca falo o que sou, porque quando aconselho é porque aprendi com o passado, mas no exato momento que falo eu já não sou mais, minha vida é cíclica e parece um média metragem, talvez até um curta, num precisa de muita coisa para sentir, as coisas não precisam ter um sentido ou uma explicação, elas simplesmente são e entenda você ou não, elas continuaram sendo e não-sendo, falar de mim é tão enfadonho que você não perderia seu tempo aqui, minha vida é uma história, e eu me sinto uma personagem, só não sei se eu escrevo ela, ou estou me condicionando à ela.
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