
Andava na rua,
Se achava dona do mundo,
Seu modo imponente,
Sua confiança latente,
Orgulho profundo,
Se achava a melhor,
Quem sabe a maior,
Andava confiante em si,
Num precisava de ninguém,
Não confiava em ninguém,
Sua existência,
Sua maior confiança,
Nesses dias de andança.
Volta e meia orava,
Pra ver se Deus alumiava,
Seu grande caminho,
Nesse mundo sozinho,
Orava por dúvida,
A sua vida era sua,
Tão confiante quanto a Lua,
De que dali não cai,
Mas cada dia orava mais,
E Deus dava confiança, esperança e segurança.
Pois é,
Deus é bom...
Andava confiante,
Tiroteio na rua de baixo,
Correria da polícia,
Bala perdida,
Donatella morreu,
Cheia de confiança e esperança...
Gabriela B. Coutinho, 14/03/08
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