mercredi 1 octobre 2008

Uma Loucura em flor, para a poesia em dor...


Breathe No More- Evanescence



Estive olhando pro espelho por tanto tempo,
Que comecei a acreditar que a minha alma está do outro
lado.
Todos os pequenos pedaços caindo, quebrados.
Pedaços de mim,
Afiados demais para serem juntados.
Pequenos demais para terem importância,
Mas grandes o suficiente para me cortar em tantos
pequenos pedaços.
Se eu tentar tocá-la.

E eu sangro. Eu sangro.
E eu respiro. Eu não respiro mais.

Eu respiro e tento desligar o que os meus espíritos
induzem.
Mas como você consegue se recusar a beber como uma
criança teimosa?
Minta para mim, me convença que eu sempre estive doente.
E que tudo isso fará sentido quando eu melhorar.
Mas eu sei a diferença entre eu e o meu reflexo.
Eu simplesmente não posso deixar de imaginar...
Qual de nós você ama?

Então eu sangro. Eu sangro.
E eu respiro. Eu respiro, não...
Sangro. Eu sangro.
E eu respiro. Eu respiro. Eu respiro. Eu não respiro mais







Hoje, eu brinquei, brinquei comigo mesma.

Sempre a mesma brincadeirinha sádica, de tocar a ferida, quando estou sensível.

Por algo que não tem merecimento, por algo que não tem motivo,

Por algo diabólicamente tentador,

É uma dor que não se satisfaz,

Ter um pouco,

É sempre razão para ter mais,

Nunca é suficiente,

Sentir a carne transbordar,

Sentindo uma dor e não ter por quem chorar,

Olha, eu já sei

Que amor não é,

Orgulho talvez,

Mas qual o problema em ser usada?

Isso já aconteceu a todas,

Não há mais o que chorar

E agora, eu já sei tudo que eu precisava saber,

Por que sadismo então?

Ver a carne apodrecer,

Equanto o sol se deita,

No eterno entardecer.


Gabriela B.Coutinho, 01/10/08 Eterno Entardecer...

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